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Muitos caribenhos se referem à “República Dominicana” como um papagaio… sem nem saber de onde vem esse nome. Visitamos Santo Domingo de balsa ou de avião... e não nos fazemos a pergunta obrigatória: "De onde vem o nome da capital dominicana?" Hmmm… Dominicana… Santo Domingo… Dominicanos… Isso lhe parece familiar? É CLARO que parece familiar, meu amigo! Se vier do nome de uma das TRÊS PRIMEIRAS ordens religiosas que chegaram às Américas: a Ordem dos Dominicanos de São Domingos de Guzmán (só por precaução, as outras duas ordens eram os Franciscanos e os Mercedários).

São Domingos de Gusmão

São Domingos de Gusmão

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“Santo Domingo de Guzmán” é o nome completo da capital da República Dominicana. Aqui os dominicanos estabeleceram sua primeira sede, com uma grande população de… 4 frades. Quatro frades! Mas aqueles quatro primeiros frades arregaçaram as mangas de seus hábitos para lutar pelos direitos humanos dos Taínos. Assim como você leu. Além de promover a evangelização (seu outro nome é “Ordem dos Pregadores”) e o progresso da nova nação, os frades dominicanos eram FORTES oponentes do abuso espanhol contra os índios nativos de “Hispaniola”.

Irmão Bartolomeu das Casas Nos livros de história você deve ter lido sobre o famoso Frei Bartolomé de las Casas. Você se lembra? Pois bem, esse frade dominicano, junto com Antonio de Montesinos, deu início à primeira polêmica do "Novo" Mundo, quando adaptaram a famosa "Lei das Nações" para definir as relações entre os indígenas e os colonizadores espanhóis. E o que é a “Lei das Nações”? Bem, é um documento romano do século III ( latim: Ius Gentium ) que define os direitos dos homens como cidadãos de todas as nações. Em outras palavras, é um conjunto de regras para todos os cidadãos de todas as nações viverem em paz... simples. E ao longo da história, serviu como base legal para estabelecer os direitos dos cidadãos e visitantes de uma nação em países ao redor do mundo, e definir seu relacionamento entre si. Neste caso, eles usaram este documento para proteger os índios tainos da exploração e da violência dos visitantes espanhóis. Os dominicanos são um assunto sério!

Mas como se isso não bastasse, os dominicanos se dedicaram à educação. Os frades fundaram instituições educacionais que continuam ajudando a moldar a população educada e profissional das Américas hoje. Para os dominicanos, por exemplo, a Universidade Autônoma de Santo Domingo (ou “UASD”) é como a Universidade de Porto Rico (UPR) é para nós. Hoje é a universidade estadual. E é, por sua vez, a PRIMEIRA universidade das Américas. De onde vem? Bem, dos dominicanos. De fato, o próprio brasão da UASD apresenta a famosa cena do sonho da mãe de São Domingos de Gusmão, na qual ela viu um cão sair de seu ventre com uma tora em chamas, o que incendiou o mundo. A grande expectativa de que ela teria um filho que revolucionaria o mundo com uma nova ordem, que curiosamente na gíria popular chamavam de “Dominicaenus”, um composto de “Dominus” (Senhor) e “Canis” (cachorro), que significa “O cão do Senhor”.

O Escudo UASD

O Escudo UASD (veja o cachorro abaixo)

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Como você pode ver, os frades dominicanos vieram para as Américas não apenas para espalhar a palavra de Deus, mas também estavam ativamente envolvidos... a ponto de causar controvérsia... na defesa dos direitos humanos dos nativos do “Novo” Mundo. Eles eram como os “árbitros” da colonização. E enquanto protegiam a dignidade humana, promoviam a educação e o desenvolvimento integral das nações que tocavam com suas mãos abençoadas. Eles vieram apenas para fazer história!

Irmão Dominicano… além de Duarte, Sánchez e Mella, orgulhe-se de sua nacionalidade, porque ela é forjada na luta pela dignidade humana.

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